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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A esperança é verde?




Tinha eu, eu e mais eu...
(Assim no minúsculo porque significa muito pouco. E juntando tudo não da uma.)
Uma feita de cores diversas jogadas aleatoriamente, como num jogo de varetas – entrelaçadas ao acaso
Outra, construída criteriosamente, tijolo por tijolo, com trena, nível, pá e cimento, mas por um pedreiro incompetente.
Mais uma que se delineava – projeto – em nuvens prenunciando chuvas e trovoadas durante o período.
Cada qual ria e chorava e sofria e se comprazia, pois esse é o teor da vida, inapelável.
No trançado de todas sobressaía um agridoce de culpa e de esperança, ó inocente.
É que o verbo persistir tem um poder incrível.
De pescar a vareta, perfurar a massa e calçar a parede torta, que quiçá, não caia.

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