Tinha eu, eu e mais eu...
(Assim no minúsculo porque significa muito pouco. E juntando
tudo não da uma.)
Uma feita de cores diversas jogadas aleatoriamente, como num
jogo de varetas – entrelaçadas ao acaso
Outra, construída criteriosamente, tijolo por tijolo, com
trena, nível, pá e cimento, mas por um pedreiro incompetente.
Mais uma que se delineava – projeto – em nuvens prenunciando
chuvas e trovoadas durante o período.
Cada qual ria e chorava e sofria e se comprazia, pois esse é
o teor da vida, inapelável.
No trançado de todas sobressaía um agridoce de culpa e de
esperança, ó inocente.
É que o verbo persistir tem um poder incrível.
De pescar a vareta, perfurar a massa e calçar a parede
torta, que quiçá, não caia.
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