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segunda-feira, 7 de março de 2011

O Ruim de Acertar




Quando eu cheguei no ponto de ônibus pela manhã e o "coletivo" veio imediatamente, pensei com meus preguiçosos botões:
- Alguma coisa está muito errada!
E... eu estava completamente certa.
D'xo explicar: Se a gente já mofa nos pontos de ônibus em dias normais, ditos úteis, que dirá em pleno feriado de Carnaval, em B.H. - onde 80% da população racha fora para alguma praia no mínimo 500 Km distante - e que dá pra fazer piquenique na Av. Afonso Pena!
Logo, logo, eu descobri que o supermercado onde estavam aquelas coisas todas de que eu precisava não abriu; também não abriu o outro que deveria ter pelo menos algumas daquelas coisas de que eu precisava e até mesmo o sacolão que poderia ter mínimo das coisas de que eu precisava. Atenção para o fato que mais ou menos 1 quilômetro separava um do outro e eu não ia cair na asneira de pensar que teria a mesma "sorte" do ônibus aparecer tão rápido. Foi "de a pé", mesmo.
Então, toca para casa - aí esperei mais ou menos 40 minutos para a condução passar. E dei sorte.
Mas o que é cansaço para uma cozinheira experiente que não se aperta e acha que, com um ovo, farinha de trigo, meia moranga, 5 batatas da para fazer uma massa de torta bem saborosa.
Daria, se a massa não resolvesse virar um grude que nem se eu tivesse sociedade com a Vilma soltaria da minha mão. Mas nada que uma boa untada na forma e muuuuita paciência não desse jeito. Como todos, talvez, já saibam, agora sou vegetariana. Já que o Léo e a Isabela não estão em casa (exigentes!!!) e o Frederico é muito compreensivo, o recheio da torta seria um refogado suculento com alho, cebola, berinjela, alcaparras, milho verde e algumas especiarias(os derradeiros ingredientes disponíveis na residência Tunes e Sousa). Detalhe que não pode ser ignorado: o Frederico d-e-t-e-s-t-a berinjela. Outro detalhe que não posso relegar ao esquecimento: o refogado virou uma coisa babenta e sem graça que só o Universo explica!
Comemos. Fazer o que?
Mas prometi para o Frederico que ele seria recompensado mais tarde. Foi assim que descongelei um peito de frango e levei ao fogo para cozinhar para desfiar e fazer umas coxinhas para o lanche agora da noite. Enquanto temperava o frango pensei que minhas agruras dariam um post razoável. Vim para cá escrever.
Quero deixar bem claro - são 19:19h - acabo de voltar da cozinha: o caldo em que o frango cozinhava secou, queimou, a casa está empesteada com uma fumaça horrorosa e está chovendo, portanto, não posso abrir as janelas o suficiente para esse fedor sair mais rápido.
Se, eu disse se, o telefone funcionar, vou pedir uma pizza!


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