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quarta-feira, 17 de março de 2010

A Cara Metade








Olá, pessoal! As postagens estão bem devagar, né? É que a dona aqui resolveu voltar aos bancos escolares e o tempo, que já era contadinho, apequenou de vez. Mas, devagar se vai ao longe... espero!
Espero também dar conta de deixar aqui, uma ideia, por pálida que seja, das pessoas tão ricas que fizeram e fazem parte da minha história. Das nossas histórias.

Era uma vez... um homem apaixonado. Pela vida, antes de tudo. Certa vez encontrou uma criaturinha disposta a encher a sua vida. Encher de alegrias, bravura, problemas. Confiança, companheirismo, filhos. Brigas, viagens, compromisso. Beleza, ciúme, talento. E dividiram a vida. Ela tinha a coragem inversamente proporcional ao tamanho. Seu nome era Olga e ele lhe chamava: Baixinha. Ela inventava mil modas. Cismava em fazer alguma coisa e... não duvidem, fazia mesmo! Foi cabeleireira, enfermeira, trabalhou em escritório e foi atendente de loja chique. Teve lanchonete, fábrica de macarrão, fazia congelados e costurava “para fora” (um termo que não ouço deve ter mais de 30 anos). Foi bordadeira, tricoteira e crochezeira. Fazia flores artificiais, frutas de parafina, pintava quadros e trabalhou como entrevistadora para uma estudante estrangeira que estava escrevendo uma tese de doutorado. Tinha as mãos mágicas e o dedo verde: tudo o que plantava tinha vida longa e beleza. Era uma cozinheira espetacular, mas isso foi lucro pro Papai pois, quando eles se conheceram, no carnaval, ele nem sabia disso e por esta Olguinha deixou uma noiva “a ver navios”. A Baixinha foi sua “vítima” preferida. Exemplo?
Ele falava que a Mamãe não gostava do próprio nome e quis trocar. Foi ao juiz e fez o apelo:

_ Sr.Juiz, meu nome me traz constrangimento e por isso, quero mudá-lo.
_ Qual é o seu nome?
_ Maria Bosta!
_ Tem razão, senhora. A lei lhe permite a troca. Já escolheu o novo?
_ Sim, Senhor: Olga Bosta!
Depois, foi salva, definitivamente, pelo Tunes. Ou não? Outro exemplo?



A Mamãe resolveu, um belo dia, montar uma confecção. Como de costume, quis e fez: sem dinheiro, sem experiência, sem ponto comercial, mas com muita determinação, comprou as máquinas de tecer, de costura industrial, de acabamento, etc. Comprou a matéria-prima e os suprimentos, fios, linhas e aviamentos. Fez alguns cursos, quebrava a cabeça pelas madrugadas aprendendo o “metier”. Começou a produção e como queria mandar imprimir cartões para divulgar a confecção, pediu sugestões para o nome do negócio.
O Papai, nem piscou: OLGA LINHA.


Fotos: Acervo pessoal.

2 comentários:

  1. Nem precisa dizer mas mesmo assim vou dizendo: Ta cada dia melhor!!!! Vamo que vamo

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  2. Oh!! Quanta saudade!!!!!!!!!!!

    Aí Favrinha!!!! Já até surrupiei as fotos!!! Avante!

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