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terça-feira, 28 de setembro de 2010

A Humana Comédia - casos reais



Fatos engraçados acontecem o tempo todo. Mas para isso é preciso interpretar os acontecimentos com humor. Muitas vezes, quando acontece algo que nos deixa incomodados, reagimos com vergonha, frustração e até mesmo agressividade. Acredito que seja a tendência de reação o que faz as pessoas serem dividas em: bem e mal humoradas. Dizem que aprender a rir de si mesmo é uma das maiores mostras de sabedoria.
Vou contar alguns casos que ouvi e que foram contados em meio a gargalhadas. Alguns poderiam até ser classificados de trágicos (com um pouco de exagero!) mas espero que sirvam para divertir.


A tia Ismênia, certa vez, andando distraída, viu um botão de sua blusa cair. O que ela fez? Pegou o botão e engoliu. Pode ser o cúmulo da hipocondria!


Minha colega de trabalho contou que entregou para um "chefe" de seção recém empossado, um projeto em que estava escrito: Para sua apreciação. Ela quase engasgou quando pegou de volta o documento. Junto à assinatura, constava: Apreciei muito!


Outra colega contou que sua irmã foi fazer compras no sacolão do bairro e lá encontrou uma vizinha, já idosa, no caixa pagando as compras. Essa vizinha, enquanto esperava , ficava dando umas reboladinhas muito engraçadas. Ela então cumprimentou:
- Como vai a senhora?
- Oi, minha filha. Não estou muito bem não...
- Não fale isso! Está até dançando!
- Que nada, estou é com Mal de Parkinson, que afetou minha perna!


Vou contar o “causo” a seguir, da maneira que ouvi:
“ Eu estava em uma missa de sétimo dia na igreja do meu bairro e vi uma amiga abraçada com uma pessoa um pouco à minha frente. A mãe dela era muito baixinha e por isso eu não a vi. A igreja esta LOTADA, um calor HORROROSO e por isso resolvi sair para tomar um ar. Alguns minutos depois, essa minha amiga falou bem alto um pouco mais de longe:
- Oi, Maria José. Perdi a minha mãe.
Eu, muuuito discreta, gritei de volta:
- Preocupa não, ela deve estar no meio dessa zona toda!
Aí, a bomba:
- Você não entendeu, hoje é missa de sétimo dia dela!”



A tia dessa mesma “manoteira” mora em Ouro Preto. Ela é solteirona e vive com um dos irmãos, também solteirão. A casa é bem velha, muro baixo, sem muita neura. Um dia, o irmão tinha saído, quando a tia entrou em casa e viu um estranho dormindo no sofá da sala. Ela saiu de fininho e chamou um vizinho, com medo. O vizinho achou melhor chamar a polícia. Quando os guardas chegaram, entraram na casa e pegaram o intruso e o levaram para a delegacia. Quando ele estava saindo, escoltado pelos policiais, virou para a dona da casa e reclamou:
- A senhora é foda, viu?!?!


A Maria José também é fã de uns “birinaites”. Foi a um churrasco na casa da irmã (a do sacolão) e, como a carne estivesse demorando muito, resolveu fazer uma busca na geladeira para ver se descolava alguma coisa mais rápida. Achou uns palitinhos ajeitados e colocou na churrasqueira, pensando com seus alcoolizados botões: Essa minha irmã é uma munheca de samambaia, amarrando a muçarela! Só que a muçarela não assava nem por reza! Aí, não teve jeito. Teve que reclamar com a irmã:
- Puxa vida! Onde é que você comprou esse queijo duro?
- Mas quem falou que isso é queijo? São uns palitos de cana que eu guardei na geladeira!

Este post continua na próxima semana...


Crédito da foto: Por aí na web, quem souber, me avise!

domingo, 26 de setembro de 2010

Para aprender a tolerar os erros



Eu já fui assim!
Que coisa, heim?
Na época, ser "fofinha" era mais que recomendável, era exigência. Hoje, eu e a balança estamos "de mal". Eu a ignoro na maioria dos dias. Quando não consigo ignorar, eu a ofendo um tantão. De qualquer forma, ela retruca na hora e é de uma sinceridade cruel: gorda! Fazer o quê?
A resposta mais óbvia: dieta, é claro!
Mas será que estou disposta a enfrentar esse sacrifício? Dos tantos que já diariamente faço, esse, talvez, seja o mais doloroso. Já faz mais de seis anos que eu parei de fumar. E eu asseguro que foi dificílimo. Se privar de algo prazeroso é um inferno! Eu tinha prazer em fumar. E adoro comer. E como de tudo, com entusiasmo, afinal, sou filha de quem, mesmo? Sei que preciso aprender a controlar as quantidades. Mas, talvez, o que mais me faça mal seja a ansiedade. Essa é a minha pior companhia. Cobranças diárias e ininterruptas por um ideal, que sei, é inacessível. Ninguém pode se cobrar tanto e ser saudável. Tenho que aprender a respeitar meus limites. E parar de sentir culpa. E aceitar as falhas. E suportar as críticas. Ter consciência disso é o primeiro passo, espero. Dedos cruzados, posição de iôga (como se eu aguentasse),respirar fundo e repetir o mantra: eu consigo, eu posso, eu tenho a forçaaaa!
Acho que é um bom começo.

Foto: minha mesmo, uai!

P.S.: Por mais de uma semana o blog ficou com um erro: Em vez de Fernanda, eu escrevi Fernada... e ninguém corrigiu! Que vergonha!!!! É só clicar no comentários e deixar um recadinho. Conto com vocês.

sábado, 18 de setembro de 2010

Direto da Amazônia


Das profundezas da Selva Amazônica me chegam colaborações da Fernanda "Nuni" Villani, depois do auxílio luxuoso do Marcinho, diretamente "dazoropa". Seguidores, eu só tenho 24, eu própria incluída, mas a qualidade dos coautores (eu garanto) é admirável!

Ela lembrou de quando o nosso querido Juca cometeu mais duas façanhas que conseguiram tirar a proverbial paciência do tio Rúbio.
A primeira, na mesa do buraco da tia Iris. Ou o buraco do Juca na mesa da tia Iris. Sei lá, acho que estou escrevendo besteira!
Vamos lá:

Quando precisava completar o número de jogadores para a partida de buraco dominical, o desespero aceitava qualquer um. Até eu. Até o Juca!!!! E o Juca foi para o sacrifício, mesmo precisando urgentemente soltar uns flatos, digamos assim. Sair da mesa era impossível, por isso, o Juca soltava uns puns que... deixa pra lá.
Enquanto isso, o Papai, numa rara maré de sorte, comprava as cartas exatas de que precisava. A cada compra, declamava:
- Olavo Bilac!
E o tio Rúbio, pra variar, injuriado.
Até que, finalmente, o tio Rúbio apelou:
- Olavo Bilac uma ova, Fábio! Olavo é c* do Juca!


A segunda façanha, só poderia ser numa pescaria.

O Papai levou sua tralha. O tio Rúbio, também. O Eduardo levou e a galera toda levou. E o Juca levou? Claro que não. Claro também que ele não ia perder a oportunidade de pescar. Ainda mais que ele "achou" uma vara de pescar do tio Rúbio toda equipada, molinete e isca e cia. Estava ele todo pimpão pescando quando recebeu um chamado urgente da natureza. Todo afobado, já nos últimos extertores, enterrou a vara, de qualquer jeito, no barranco e foi fazer seu serviço no mato. Só que a vara se desprendeu - deve ter sido um dourado enorme que puxou - e foi parar dentro do rio. Quando ele voltou, cadê a vara? Ficou indignado:
- Algum ordinário roubou minha vara!
Enquanto isso... o tio Rúbio pescava compenetrado. De repente ele gritou pro Papai:
- Pesquei, pesquei um grande! E começou a puxar a linha, que veio com uma vara - A vara.
- Não é peixe, não, Fábio, é uma vara. Que sorte, com molinete e tudo! É a MINHA vara!
- Aposto que foi aquele filho da *piiii* do Juca!



Foto: Gentilmente cedida pelo Terci, companheiro de pescaria do Papai e amigão!

sábado, 11 de setembro de 2010

Poesia de Alto Nível


O Cume...

"No alto daquele cume
Plantei uma roseira
O vento no cume bate
A rosa no cume cheira.

Quando cai a chuva fina
Salpicos no cume caem
Formigas no cume entram
Abelhas do cume saem.

Quanto cai a chuva grossa
A água do cume desce
O barro do cume escorre
O mato no cume cresce.

Quando cessa a chuva
No cume volta a alegria
Pois torna a brilhar de novo
O sol que no cume ardia!"


Poesia, achei no: Receitas Uruguai-Brasil (http://www.rubr.com.br/)
Foto: na internet e não consegui identificar o autor.


Para quem gosta de artesanato:Visitem o Mari Artes e Família e participem do sorteio:

domingo, 5 de setembro de 2010

"Péloras" Portuguesas



Certa vez o Papai me entregou um recorte do jornal Diário da Tarde.
Quando eu comecei a ler, para variar, tive ataques de riso. Isso mesmo, no plural.
Ele e eu chorávamos só de olhar um para o outro.
Um jornalista brasileiro,mineiro, para ser mais exata, cujo nome não me recordo, garantiu a veracidade da publicação das manchetes de jornais. Longe de mim ser politicamente incorreta, só estou contando um fato "acontecido".
Pesquisando na internet, encontrei as Pérolas do Jornalismo Português, mas sem as declarações do jornalista, o que é uma pena. Divirtam-se:


"Depois de algum tempo, a água corrente foi instalada no cemitério, para satisfação dos habitantes."

"Esta nova terapia traz esperanças a todos aqueles que morrem de câncer a cada ano."

"Apesar da meteorologia estar em greve, o tempo esfriou ontem intensamente."

"Os sete artistas compõem um trio de talento."

"A polícia encontrou no esgoto um tronco que provém, seguramente, de um corpo cortado em pedaços. E tudo indica que este tronco faça parte das pernas encontradas na semana passada."

"A vítima foi estrangulada a golpes de facão."

"Um surdo-mudo foi morto por um mal-entendido."

"Os nossos leitores nos desculparão por este erro indesculpável."

"Há muitos redatores que, para quem veio do nada, são muito fiéis as suas origens."

"No corredor do hospital psiquiátrico, os doentes corriam como loucos."

"Ela contraiu a doença na época em que ainda estava viva."

"A conferência sobre a prisão-de-ventre foi seguida de um farto almoço."

"O acidente provocou uma forte comoção em toda a região, onde o veículo era bem conhecido."

"O aumento do desemprego foi de 0% em novembro."

"O cabrito-montês ficou morto na estrada durante alguns instantes."

"À chegada da polícia, o cadáver se encontrava rigorosamente imóvel."

"As circunstâncias da morte do chefe de iluminação permanecem rigorosamente obscuras."

"O presidente de honra é um jovem septuagenário de 81 anos."

"É uma bela obra, de onde parecia exalar toda a fria tristeza da estepe gelada. Foi executada com um calor magistral."

"Parece que ela foi morta pelo seu assassino."

"Ferido no joelho, ele perdeu a cabeça."
"Os antigos prisioneiros terão a alegria de se reencontrar para lembrar os anos de sofrimento."

"A polícia e a justiça são as duas mãos de um mesmo braço."

"O acidente fez um total de um morto e três desaparecidos. Teme-se que não haja vítimas."

"O acidente foi no tristemente célebre Retângulo das Bermudas."

"Este ano, as festas do 4 de setembro coincidem exatamente com a data de 4 de setembro, que é a data exata, pois o 4 de setembro é um domingo."

"O tribunal, após breve deliberação, foi condenado a um mês de prisão."

"Quatro hectares de trigo foram queimados. A princípio trata-se de um incêndio."

"O velho reformado, antes de apertar o pescoço da sua mulher até à morte, se suicidou."

Esse post é em homenagem ao Marcinho (que me prometeu contar casos lá da Terrinha), um leitor assíduo e querido desse humilde blog.

Estava esquecendo o crédito da foto: Carinhosamente cedida pelo grande amigo do Papai, Terci..

E.T. Um adendo: O Marcinho já deu um feedback:


"Um casal de brasileiros amigos meus e residentes aqui jura de pé junto que isso aconteceu com eles. Chegando em um restaurante para almoçar por volta das 13:00 havia uma placa: "fechado para almoço".

Este outro fato aconteceu comigo, só havia uma mesa (ocupada) na pizzaria em que trabalho, aí os clientes pediram a conta. Pedi então para o caixa:
- Fecha a conta!
E ele me respondeu:
- De qual mesa? rsrsrs
Falei com ele:
- Agora você me apertou !! Quantas tem?? rsrsrs

Teve uma que foi um português amigo meu que contou e me disse que é verdade.
O pai dele é policial e foi roubado um carro, passaram a mensagem via rádio dizendo que foi roubado um veiculo, de uma determinada marca, na rua tal, próximo a tal lugar, e era um carro de cor vinho. Pelo rádio um policial pergunta:
- Cor vinho?? Tinto ou branco?? rsrsrs

Depois me lembro de algumas e te mando mais !! rsrsr

Beijos"


É isso aí. Obrigada, Marcinho!