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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sob as Luzes da Ribalta






Antigamente, ah, antigamente!
Essa palavra é sensacional porque abarca uma infinidade de épocas. É sempre antes, não importa de que. Do meu antes ou do seu antes. Tenha eu 47 (ui!) ou você 15, sempre tem antigamente.
O antigamente que tento lembrar aqui, para que não se perca junto com os meus fatigados neurônios, compreende um tempo mais ingênuo, nem por isso menos esperto. Pois é da esperteza do meu avô Carlos que vou contar agora.
O Papai dizia que o seu pai foi um artista. Fazia arte com madeira (depois eu conto melhor) e era artista de teatro amador, também.
Uma das minhas maiores curiosidades é sobre uma poesia que o vovô Carlos declamava: Boneca de Tarraxo. O Papai falava que era enorme, e engraçadíssima. Quem tiver alguma informação, POR FAVOR, me avise.
Mas já enrolei demais. Vamos ao caso:

O Vovô representava um personagem que entrava em cena logo depois que “sua mulher” tinha acabado de ler um bilhete, que ela queimava, rapidamente, ao escutar o “marido” chegando.
E o Vovô dizia.
_ O que aconteceu? Estou sentindo um cheiro de papel queimado!
Pois numa apresentação, esqueceram de colocar fósforos em cena e quando a atriz viu que não tinha outro jeito, rasgou o bilhete em pedacinhos. E o Vovô, muito atento, improvisou:
_ O que aconteceu? Estou sentindo um cheiro de papel rasgado!

E.T.: O Vovô era um legítimo português!


Fotos: Acervo pessoal.

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